Criar uma Loja Virtual Grátis
Translate to English Translate to Spanish Translate to French Translate to German Translate to Italian Translate to Russian Translate to Chinese Translate to Japanese
Ultimas Atualizações
Espaço Opinião  (22-03-2018)
Iguarias da minha terra  (22-03-2018)
Hoteis/estadias
Qual dos hoteis abaixo prefere?
Casa Dora
Cruz Pontes
Ponta Anchaca
Calypso
Kasa Afrikana
Ver Resultados

Rating: 2.5/5 (66 votos)




ONLINE
1




Partilhe esta Página


Espaço Opinião
Espaço Opinião

Reposta ao Zé Manuel

 

O tema já leva algum tempo, pois, referia-se aos preparativos do Festival de Bubaque 2015. Mas, comentá-lo será sempre actual. O senhor supra referenciado, instado pelo Colectivo de Jovens da Região do arquipélago dos Bijagós, e perante a evidência da falta de argumentos, disse a certa altura o seguinte: " é bom que fique claro, o festival não é dos bijagós, mas sim do povo da Guiné-Bissau". E foi mais longe dizendo que não iria tolerar a intromissão do colectivo de jovens……………………….

Para comentar essa afirmação, não vou precisar de muita explanação. Apenas, de forma sucinta, vou salientar que ela revela tamanha falta de cultura democrática, própria de quem convive mal com a diversidade de opinião.

Para mim, como bubaquense, não é difícil concluir, ao contrário do que diz esse senhor, que a comissão que preside, é constituída de gente incompetente, sem qualquer visão para responder ao desafio, até aliciante, que o cargo oferece.

Para mim, não é difícil concluir que a sapiência desse senhor e a comissão a que dirige, se cinge ao seguinte; uma vez por ano, anunciar o programa do festival (diga-se paupérrimo), fazer alguma publicidade; seleccionar artistas e talvez mandar limpar o local contra o pagamento miserável a quem excuta essa tarefa de limpeza, e pouco mais.

A pretensa sobranceria desse senhor poderia significar um trabalho de alto gabarito, por isso, intocável à frente da comissão organizadora, ou seja, pessoa que tivesse feito mais. Para isso bastaria ter-se transformado num dos interlocutores e parceiros de outos agentes da ilha para que perante os financiadores, quer nacionais, quer internacionais, fosse protagonista de um programa, até plurianual, ambicioso virado para o desenvolvimento de infra-estruturas turísticas e cultuais.

É bom não esquecer que a promoção turística, deve ser perspectivado como um todo, traduzido por isso, não só no evento festival em si, mas também na criação de infra-estruturas para servir o visitante ou turista, coisas de interesse para o visitante ou turista e condições sanitárias e de salubridade para o visitante ou turista, ou seja, há que fazer com que a ilha acompanhe a evolução e o crescimento do festival: Bubaque cresce à medida que o festival cresce.

A verdade é que até à persente data nada de relevante foi realizado, como significado de contrapartida ou consequência dos avultados investimentos consubstanciados no Festiva de Bubaque. E é por isso que entendo que há muita incompetência e falta de visão desse senhor.

Já agora, é bom lembrar a esse senhor que, qualquer organização que trabalha com dinheiros públicos, pelo menos, tem que apresentar relatório e contas, aliás, isso é consequência democrática da função que ocupa. É evidente que se se tratasse da sua pecúnia, nunca esse colectivo de jovens alguma vez interessar-se-ia por que quer que fizesse, ainda que fosse na nossa querida terra, desde que fosse de acordo com as nossas regras e com os nossos ditames costumeiros.

O que eles pretendem é tão só, mais transparência e inteligência na aplicação dos dinheiros públicos e mais transparência na selecção daqueles que habitualmente emprestam a sua voz para alegria do já martirizado povo guineense, quiçá das ilhas.

Vislumbrar essas lacunas e essas vicissitudes, não faz este colectivo de jovens ser mais bijagó, ou desse festival, festival do bijagós como pretendeu, esse senhor, fazer passar a mensagem. Quem assim não pensa, não merce continuar à frente da organização, porquanto, à luz da incompetência, refugia-se em considerações de um preconceito gratuito e leviano.

Jorge Gomes da Silva- Advogado/Lisboa

(Bubaquense)

1ª Parte deste artigo de opinião

Reposta ao Zé Manuel

 

O tema já leva algum tempo, pois, referia-se aos preparativos do Festival de Bubaque 2015. Mas, comentá-lo será sempre actual. O senhor supra referenciado, instado pelo Colectivo de Jovens da Região do arquipélago dos Bijagós, e perante a evidência da falta de argumentos, disse a certa altura o seguinte: " é bom que fique claro, o festival não é dos bijagós, mas sim do povo da Guiné-Bissau". E foi mais longe dizendo que não iria tolerar a intromissão do colectivo de jovens……………………….

Para comentar essa afirmação, não vou precisar de muita explanação. Apenas, de forma sucinta, vou salientar que ela revela tamanha falta de cultura democrática, própria de quem convive mal com a diversidade de opinião.

Para mim, como bubaquense, não é difícil concluir, ao contrário do que diz esse senhor, que a comissão que preside, é constituído de gente incompetente, sem qualquer visão para responder ao desafio, até aliciante, que o cargo oferece.

Para mim, não é difícil concluir que a sapiência desse senhor e a comissão a que dirige, se cinge ao seguinte; uma vez por ano, anunciar o programa do festival (diga-se paupérrimo), fazer alguma publicidade; seleccionar artistas e talvez mandar limpar o local contra o pagamento miserável a quem excuta essa tarefa de limpeza, e pouco mais.

A pretensa sobranceria desse senhor poderia significar um trabalho de alto gabarito, por isso, intocável à frente da comissão organizadora, ou seja, pessoa que tivesse feito mais. Para isso bastaria ter-se transformado num dos interlocutores e parceiros de outos agentes da ilha para que perante os financiadores, quer nacionais, quer internacionais, fosse protagonista de um programa, até plurianual, ambicioso virado para o desenvolvimento de infra-estruturas turísticas e cultuais.

É bom não esquecer que a promoção turística, deve ser perspectivado como um todo, traduzido por isso, não só no evento festival em si, mas também na criação de infra-estruturas para servir o visitante ou turista, coisas de interesse para o visitante ou turista e condições sanitárias e de salubridade para o visitante ou turista, ou seja, há que fazer com que a ilha acompanhe a evolução e o crescimento do festival: Bubaque cresce à medida que o festival cresce.

A verdade é que até à persente data nada de relevante foi realizado, como significado de contrapartida ou consequência dos avultados investimentos consubstanciados no Festiva de Bubaque. E é por isso que entendo que há muita incompetência e falta de visão desse senhor.

Já agora, é bom lembrar a esse senhor que, qualquer organização que trabalha com dinheiros públicos, pelo menos, tem que apresentar relatório e contas, aliás, isso é consequência democrática da função que ocupa. É evidente que se se tratasse da sua pecúnia, nunca esse colectivo de jovens alguma vez interessar-se-ia por que quer que fizesse, ainda que fosse na nossa querida terra, desde que fosse de acordo com as nossas regras e com os nossos ditames costumeiros.

O que eles pretendem é tão só, mais transparência e inteligência na aplicação dos dinheiros públicos e mais transparência na selecção daqueles que habitualmente emprestam a sua voz para alegria do já martirizado povo guineense, quiçá das ilhas.

Vislumbrar essas lacunas e essas vicissitudes, não faz este colectivo de jovens ser mais bijagó, ou desse festival, festival do bijagós como pretendeu, esse senhor, fazer passar a mensagem. Quem assim não pensa, não merce continuar à frente da organização, porquanto, à luz da incompetência, refugia-se em considerações de um preconceito gratuito e leviano.

Jorge Gomes da Silva- Advogado/Lisboa

(Bubaquense)

1ª Parte deste artigo de opinião